Houve uma decisão e ela favoreceu as vacinas.
Muito antes do surgimento do vírus — anos antes — já pensavam nas vacinas como a única solução no caso de pandemia.
Decidiram que seria assim: sem remédios, sem tratamento, sem resistência. Apenas vacinas.
E não foi por falta de visão ou capacidade. Isso a indústria farmacêutica tem de sobra; vide o desenvolvimento em tempo recorde de inúmeras plataformas vacinais.
Foi uma questão de decisão, tomada por gente graúda: presidentes, diretores e líderes de todos os tipos, de todas as partes do mundo.
Se todos ele se reuniram para então tomar essa importante decisão? Nunca saberemos.
Como foi esse processo que definiu a estratégia de enfrentamento à pandemia? Também nunca saberemos.
Que tipo de perguntas foram feitas e por quem?
Eu faria algumas, caso estivesse por perto e alguém me desse ouvidos.
Em primeiro lugar, por que não dar prioridade alta também ao desenvolvimento de um protocolo de tratamento dos doentes com medicamentos que poderiam atenuar a gravidade da doença?
Durante meses vimos pacientes irem direto de suas casas para os respiradores mecânicos e, dali, para o necrotério. Não havia outro caminho? Não havia como oferecer uma alternativa melhor além da espera pelas vacinas? que não tratam, apenas ajudam a prevenir a doença.
Não sabemos como teria caminhado o controle da pandemia com mais foco — ou seria “algum foco” — em possíveis medicamentos.
Sabemos que houve uma decisão de não colocá-los à disposição da sociedade tão cedo, pois a prioridade era a vacinação em massa.
Hoje o mundo assiste perplexo a internação e morte de vacinados e não vacinados.
Já sabemos como essas pessoas estão sendo tratadas e que tipo de medicamentos estão tomando? Não. As respostas são controladas, filtradas. Apenas alguns corajosos profissionais de saúde conseguiram expor seu trabalho no salvamento de vidas até que suas vozes fossem silenciadas.
Pelo que tudo indica, também houve uma decisão neste sentido.
Existirão medicamentos e tratamento protocolar ao doente de COVID-19, mas apenas quando alguém assim os permitir. Quando alguém der o “go ahead” ou o “green light“.
Neste momento percebemos como a humanidade ainda luta para se equiparar aos vírus em alguns aspectos.
O vírus prioriza sua sobrevivência acima de tudo. Evolui para tornar-se mais transmissível e resistente às ameaças do seu mundo microscópico.
Nós, ainda não. Continuamos perdendo tempo com fantasmas criados por nós mesmos.