Alguns jornalistas apontam a “ocultação de identidade” como sendo a causa raiz das fake news.
“Ocultação de identidade” é o anonimato.
O mesmo anonimato que as fontes jornalísticas usam para transmitir informações sensíveis a um jornalista ou à imprensa.
Essas pessoas têm sua “ocultação de identidade” garantida por lei.
Essa garantia legal também garante vantagem financeira aos veículos de mídia que têm acesso e podem remunerar fontes de alto nível, normalmente internadas em círculos políticos ou econômicos de grande poder.
Furos de reportagem atraem público, portanto, são interessantes para a máquina jornalística de hoje em dia.
Se é vedado o recurso do anonimato ao cidadão comum que pode se apresentar como fonte, ele é diferente do outro cidadão escolhido pela imprensa.
Um pode, outro não pode.
Quem determinou essa diferença?
Se até mesmo a profissão de jornalista sofre com a dificuldade de se auto determinar, quem poderia determinar de forma honesta e objetiva, o que é uma fonte?
Quem poderia garantir proteção a esta fonte através do anonimato?
Está claro que em um cenário politicamente polarizado, pode ser anônimo aquele que enfraquecer meu inimigo.
Se o anônimo me ataca, ele deve identificado, regulado como propagador de fake news e punido.