“Não há tempo a perder” é o título de um livro do Amyr Klink. Um dos mais recentes e um dos que eu mais gostei.
Não temos tempo a perder quando estamos envolvidos em projetos interessantes ou temos muitas ideias para colocar em prática.
Não temos tempo a perder quando percebemos que precisamos dele para aprender o necessário para ir em frente errando menos, corrigindo menos as trajetórias.
Não temos tempo a perder com pessoas e coisas que o consomem sem pedir permissão.
Para mim, hoje em dia, o maior desafio está na busca do tempo que já foi perdido. Isso me deixa tão ansioso que acabei criando o hábito de, no menor sinal de tempo livre, logo o coloco dentro de uma “caixa” imaginária. Os americanos chamam de time box ou time frame.
A sensação de tratar o tempo assim é muito boa. Tempo “encaixotado” ou “emoldurado”. É como se fosse possível colocar uma coisa junto dele dentro da mesma caixa. Coisa e tempo juntos no mesmo espaço. E, o melhor, com pouco interferência do mundo exterior.
Melhor ainda: sem dar chance do tempo sair pois, se isso acontecer, você corre o risco de perdê-lo para sempre.
E não há tempo a perder.